quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sobre folhas e quintais



Você já ouviu falar do Facebook? Se não, vou descrevê-lo, da forma mais simples que puder: é como um mural em que você vai colando fotos e lembretes. Sendo coisa da internet, você cola também filmes e músicas, e, sendo coisa da internet, quando um amigo seu prega um clipe no mural dele, o clipe que ele pregou aparece no seu mural também (e vice-versa), e um pode pregar outro clipe na mensagem do outro, ou dizer para o outro que achou aquilo legal. Basicamente, é isso.

Sendo um meio, por natureza, interativo, não deixa de refletir e amplificar um pouco algumas tendências - o que se dá, inclusive, no campo das opiniões e preferências eleitorais.

Dito isso, vamos às folhas. Como macaco velho das redes sociais, me arrisco a fazer algumas análises "leigo-sociológicas" no orkut e no Facebook. Uma delas está relacionada com a campanha eleitoral deste ano, mais especificamente, o primeiro turno. Ouso dizer que o Facebook antecipou algo que os institutos de pesquisa não viram, que foi o crescimento da candidatura de Marina Silva.

Aqui e acolá, eu via um slogan de "Dilma, não", "Fora, tucanos" ou coisas do tipo, mas era um movimento um tanto tímido. De repente, uma quantidade imensa de manifestações pró-marina. Coisas como "minha avó já passou dos 70, mas vai votar porque se empolgou com o engajamento das netinhas", vídeos em que esse ou aquele artista declarava voto em Marina, links com reportagens sobre o crescimento de sua candidatura, e por aí vai.

O que se viu em 03/10 virou História, com H maiúsculo: Marina obteve seus 19% de votos válidos, e elogios a tal desempenho também surgiram no mural. Um número expressivo como esse chamou a atenção dos "militantes digitais" dos dois candidatos remanescentes, que descobriram o óbvio: é preciso convencer os que votaram em Marina no primeiro turno a apoiar este(a) ou aquele(a) candidato(a).

Ato contínuo, começam a aparecer nos murais mensagens reclamando do "facebook e orkut repletos de discussão sobre politica", comparando as novas manifestações (pró-Dilma ou pró-Serra) a santinhos caídos pela rua e questionando sobre a sua efetividade em "mudar a opinião de alguém". Curioso: os que reclamam são justamente aqueles que participaram da "onda verde", que todo mundo achava tão moderna, tão chique, tão bonitinha...

Olhando direitinho, parece que só é divertido quando sou eu que estou sujando o quintal dos outros.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Faraway, so close (thanks, Bono)

...e, estando tão perto,
foi como se dissesse,
com todas as letras
(porém, sem as aspas):
"mantenha distância"...

domingo, 13 de junho de 2010

Aula de música

Domingo. Almoço de família. Aniversário. Todos presentes: primos,
primas, namoradas de primos, namorados de primas, namoradas de primas
e quejandos... Sogros, sogra (uma é mais que suficiente), pai, mãe,
empregada (ou, como se diz atualmente, "secretária"). Amigos, colegas
de curso, cunhada... E eis que, junto com a cerveja, que chega aos
poucos, começa a preleção.

É hora. Enquanto a feijoada não vem, que desça a cerveja gelada! É aí

que o concerto se inicia: a conversa, andante moderatto, piano, aos
poucos vai adquirindo um stacatto peculiar. Forte. Presto. Por
enquanto, nada que cause maiores dissonâncias: a sinfonia é harmônica,
e todos dela fazem parte.

Salame, limão, queijo, azeitona. Linguicinha. Whisky. Assim, assim, a

conversa vai rallentando. Enquanto isso, o da cappo se faz cada vez
mais presente. Aos poucos, os solistas vão se revezando, uns com mais
veemência que outros; porém, sem que nenhum deixe de fazer sua
performance. O stacatto se vai, dando lugar, inexoravelmente, às
quiálteras, acompanhadas de ligaduras às vezes incabíveis, numa
síncope que, cada vez mais, parece desencontrada aos ouvidos dos
transeuntes desavisados que dela não participam.

E necas de feijoada...


Vinho! Baco, mais uma vez, se faz presente. A harmonia se perde, e a

orquestra parece estar cada vez mais fragmentada, em pequenas câmaras,
de operetas particulares, cada uma no seu ritmo. As peças são
peculiares a cada grupo. Passa da hora de chegar a maestrina,
recompondo a ordem. E é o que se sucede: sincronicamente, todos
começam a fuga. Hora do rango! Chegou, ao contrário do que já
concluíra o senso comum, a feijoada.

Silêncio no recinto. Novo compasso, marcado tão somente pelo bater dos

pratos e talheres, destes entre si e destes naqueles. O coro cessou, e
nada indica que recomeçará da mesma forma que antes.

De fato: voltando-se ao tema, algo se perdeu. Silêncio de uma parte,

ruídos semelhantes a roncos de um lado, um coro em compasso
quaternário de outro, pausas previstas, mas não executadas, sons em
caminhar de semibreve. Por fim, alguns estrondos não totalmente
imprevistos, retirada em massa, e desfaz-se o heterogêneo grupo, tão
criteriosamente formado, decretando o fim da apresentação.

Pois bem: até o próximo domingo, talvez num outro endereço.

sábado, 12 de junho de 2010

E Rio de Contas perde um ícone.




Tinha nome e apelido. O nome de batismo: Escrava da Natureza. O apelido: Nega de Zofir. Eu, molequinho, quando acontecia de descer a serra com meus pais, sabia que estava chegando a Livramento quando via a cachoeira; e que Rio de Contas estava perto, quando via a Nega de Zofir, com seu gorro vermelho e cachimbo na boca. Mesmo muito tempo depois de ter deixado de ser criança, era aquela escultura no alto da serra que me assegurava: "fique tranquilo, Rio de Contas está logo ali".

Mais tarde, vim a conhecê-la de perto: uma pedra, tinta branca, tinta vermelha, um balde preso por um pedaço de cano, uma calota de Fusca à guisa de brinco. Tinha tudo para ser um mero monumento, frio e sem encanto, não fosse a genialidade de um artista que deu à cidade uma referência inconfundível, quase uma marca registrada.
Mas eis que chega a notícia. Ela não está mais lá. Caiu, ou "foi caída", de cima do pequeno monte de onde via e saudava moradores, visitantes e os retirantes saudosos de sua terra natal. Terríveis constatações: as crianças não terão mais aquele brinquedo grande com que sonhar; os adultos deixarão de ver aquele monumento que lhes fazia lembrar da ingenuidade da sua infância, quando achavam que ali estava uma pessoa, que outra coisa não fazia senão vigiar a entrada da cidade. Para os que a conheceram, a Nega vai se tornar apenas uma lembrança, cada vez mais pálida; para os que não a conheceram, ficará a impressão de que se trata de uma lenda. Para mim, ficará a triste sensação de ter perdido algo que não sei explicar, mas que talvez eu possa definir como "a perspectiva do aconchego de quem sabe que está chegando em casa".

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Romantismo?

Dia desses, sem nenhum motivo relevante, comecei a me lembrar de algumas coisas legais da aurora da minha vida - a minha infância querida, que os anos não trazem mais... Não, não divagava sobre bananeiras ou laranjais, embora o quintal da casa de meu avô tivesse árvores frutíferas para vários paladares. Aliás, só fiz referência ao poema porque pensava em como, naqueles tempos, a informação era algo difícil de se encontrar, sendo necessário, muitas vezes, "puxar pela memória".
Lembro que eu frequentava a casa de um tio, que possuía escritos e figuras que normalmente me surpreendiam. Foi lá que vi, pela primeira vez, ilustrações de Escher, em que as escadas e as águas das corredeiras subiam não só para cima, como para baixo e para os lados (perdão, a redundância foi necessária); foi onde decifrei o desenho da senhorita que se transformava no rosto de uma velha, se eu olhasse como "zarolho"; e fiquei intrigado com o rosto do barbudo careca, que, visto de cabeça para baixo, era um rapaz cabeludo e de cara lisa. Lá, pude ler textos elegantes, porém capciosos: se eu saltasse as linhas pares, dava de cara com frases tão cabeludas quanto o rapaz do desenho...
Lembro também da casa de um primo meu, em que a decoração da sala era o rosto de Jesus feito numa máquina de datilografia. E da casa de uma tia, desbocada que só ela, onde, na inocência dos meus seis anos (esperavam que eu dissesse "Meus oito anos"?), vi pela primeira vez alguns catecismos de Zéfiro disponíveis em lugares inusitados...
Mais: havia a gráfica de meu tio Gutemberg (não é trocadilho), que costumava ser nosso fornecedor de chavões ditos por pessoas ilustres. E, por fim, a casa de meu avô, que, além das frutas sob eterna vigilância da governanta, possuía uma pequena biblioteca sob eterna vigilância da madrasta de minha mãe. Como era difícil levar emprestado o "Thesouro da Juventude"...
Não por acaso, era um tempo em que ser fonte fidedigna de "cultura" - útil ou inútil, conforme a roda de amigos que se frequentasse - era algo digno de elogios. O sujeito virava fonte de referência... Hoje, tudo ficou tão fácil que chega a perder a graça. Basta googlar "aurora da minha vida" (com as aspas) que aparece "Casimiro de Abreu" (sem as aspas). Digite "Escher", e as escadas ninja aparecem. ASCII Art é coisa que se acha facim, facim - o mesmo se aplica a foto de mulher nua.
Os e-mails vivem nos trazendo textos os mais variados: carismáticos, espirituais, espirituosos, leves, cultos, pretensamente cultos, marotos, carregados de princípios morais, piedosos ou repletos de boas intenções - das quais, segundo consta, o Inferno anda cheio. Isso sem falar nos desenhos (que, por infelicidade, chegam invariavelmente em formato PowerPoint).
Como o diabo se esconde nos detalhes, nossa enciclopédia virtual também tem um "porém": as fontes nem sempre merecem crédito - o que vale tanto para os sites que o Google nos retorna (sim, isso também vale para o Wikipedia), quanto para os remententes originais das mensagens que os conhecidos nos repassam. Além do mais, a carga de informação é tamanha que, muitas vezes, nem percebemos que fizemos uma descoberta. O que é uma pena, pois, como acontece com as frutas roubadas no quintal, a aventura de colhê-las costuma torná-las mais saborosas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ba-Vi: chega de torcedor doente - by Marcelo Torres (marcelocronista@gmail.com)

No campo de jogo, o Vitória confirmou a supremacia estadual da década e ganhou o jogo. Fora das quatro linhas, todos perderam, a paz perdeu, a vida perdeu. A noite deste domingo ficou manchada de sangue, de balas, guerras, incêndio...

Dois jovens, ambos de 19 anos, foram assassinados após o jogo, nos bairros de Narandiba e Vale do Ogunjá, em Salvador. Eles torciam pelo Vitória e foram mortos por torcedores adversários enquanto comemoravam o triunfo do seu clube de coração.

Mas a violência é dos dois lados. Um adolescente de 14 anos de idade, torcedor do Bahia, foi atingido por um disparo feito por torcedores do Vitória na saída do estádio de Pituaçu e seu estado é grave. A "ironia" é que o garoto, nesta segunda-feira, iria fazer teste para jogar no Vitória...

Antes de começar o jogo, houve confusão, troca de insultos e pedradas recíprocas entre torcedores de ambos os clubes na entrada do Estádio Metropolitano Roberto Santos.

No Vale das Pedrinhas, após o jogo, uma mulher foi baleada após discussão entre torcedores num bar. No Imbuí, um carro com adesivo do Vitória foi incendiado por torcedores do Bahia, quando estes souberam do menino baleado.

E pensar que houve um tempo em que podíamos sentar ao lado do torcedor adversário na torcida mista...

Não tem jeito: enquanto a rivalidade for alimentada como questão de vida e morte, como questão de honra e orgulho, os resultados serão estes aí. Nos bares, nas ruas, na saída do estádio, nem mesmo carros parados (com adesivo de um time), ficarão imunes à violência.

Você que está lendo este texto, pense em quantos emails você recebe e reenvia alimentando o ódio, alimentando o preconceito, alimentando a guerra... Sim, você mesmo, pare para pensar agora, veja se vale a pena isso...

O ódio é alimentado até mesmo nos emails que são trocados. Um dos caminhos que sugiro, e tomara que não seja pregação no deserto, é que ninguém faça nem repasse emails que contenham ódio, violência e preconceito, e que uns fiscalizem outros, uns "patrulhem" os outros para evitarem isso.

Há muito tempo que eu não faço nem repasso email agressivo, preconceituoso (de cor, de classe, de opção sexual) ou de qualquer mensagem que alimente o ódio doentio. Chega de torcedor-doente. Precisamos de torcedores sadios. Precisamos de respeito mútuo.

Afinal, somos só adversários num esporte, mas não somos inimigos de vida nem inimigos de morte. A Bahia que se diz “a terra da felicidade” tem que provar isso. Do que adianta dizer ao visitante “Sorria, você está na Bahia”, se você não sorri?

Os baianos que celebram "alegria, felicidade", os baianos que arrotam o tempo todo "Sorria, você está na Bahia", também alimentam o ódio insano (tricolor odeia rubro-negro e vice-versa), essa guerra imbecil, esse matar-e-morrer a cada Ba-Vi. Você vai se isentar da culpa, mas será que você não é culpado? Será que NÓS não somos culpados?

Você haverá de dizer que esses estúpidos são uns poucos, mas mesmo que sejam uns poucos, acabam sendo muitos. Mas será que são poucos mesmo? Será que o ódio de morte em relação ao adversário também não contaminou você? Será? Ora, meu caro, está na hora de cada um levar a mão à consciência, pensar, repensar, refletir sobre atos, palavras, omissões.

Vamos parar de incitar a violência. Vamos parar de xingar o adversário. Torçamos cada um por seu clube e deixa o outro para lá. Como diz a música Prefixo de verão, da Banda Mel: "Eu queria que essa fantasia fosse eterna/ Quem sabe um dia a paz vence a guerra/ E viver será só festejar".

Futebol é para fazer amigos. Futebol é saúde e vida. Não é guerra. Não é morte. Chega de torcedor doente. Precisamos torcer de forma sadia. Até porque hoje seu time ganha, amanhã perde, e tudo precisa ser levado na esportiva.

Portanto, entre nessa torcida, faça a sua parte, pregue a paz. Torça pela paz, jogue pela paz, levante a bola da paz.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Às vezes, também recebemos e-mails úteis...

1) Grandes empresas NÃO usam correspondência do tipo corrente. A Microsoft e a AOL NÃO estão oferecendo US$ 245 a cada repasse de e-mail, e a Ericsson NÃO está doando celulares de graça.

2) A AMBEV e a NESTLÉ NÃO estão dando kits gratuitos para quem repassar e-mails e mandar confirmação para o endereço indicado.

3) A MTV NÃO lhe dará o direito de ficar nos bastidores se você remeter correspondência a um monte de gente.

4) NÃO é porque alguém escreveu, quatro degraus anteriores da pirâmide, que é verdade (observe, é mais uma mera mentira).

5) NÃO existe uma organização de ladrões de fígado. Ninguém está acordando numa banheira cheia de gelo, mesmo se um amigo jurar que isto aconteceu ao primo do amigo dele.

6) Se o(s) último(s) desastre (s) envolvendo foguetes da NASA espalharam partículas de plutônio sobre a Costa Leste Americana, você acha realmente que esta informação chegaria ao público por mail?

7) NÃO existem os vírus "Good Times", "Bad Times", "Sapinhos Budweiser" etc. Na verdade, você NUNCA , mas NUNCA mesmo, deve reenviar qualquer e-mail alertando sobre vírus antes de primeiro confirmar se um site confiável de uma companhia real, como por exemplo www.symantec.com.br o tenha identificado.

8) Corte aqueles quilômetros de cabeçalhos dos e-mails.

9) Existem mulheres que estão realmente sofrendo no Afeganistão, e as finanças de diversas empresas filantrópicas estão vulneráveis, mas reenviar um e-mail NÃO ajudará esta causa. Se você quiser ajudar, procure seu deputado, a Anistia Internacional ou a Cruz Vermelha. E-mails "os abaixo-assinado'' geralmente são falsos, e nada significam para quem detém o poder para fazer alguma coisa sobre o que está sendo denunciado. São meios de obter endereços eletrônicos.

10) NÃO existe nenhum projeto para ser votado no Congresso que reduzirá a área da Floresta Amazônica em 50%; e nem para deixar de cobrar pedágio; portanto NÃO perca tempo nem "pague mico" assinando e repassando aqueles furiosos abaixo-assinados de protesto, ou comunicando este tipo de coisa.

11) Você NÃO vai morrer nem ter azar no amor se arrebentar uma corrente. Sejamos inteligentes e recusemos esse tipo imbecil de ajudar hackers e spammers (propagandas)

12) Escrever um e-mail ou enviar qualquer coisa pela Internet é fácil... NÃO acredite automaticamente em tudo. Observe o texto, reflita, analise tudo isto antes de repassar aos amigos.

13) Quando nós recebemos mensagens pedindo ajuda para alguém, com alguma foto comovente, NÃO repasse apenas "pra fazer a sua parte ",... pode haver alguém cheio de má intenção, por trás deste e-mail... verifique a veracidade das informações... Afinal, próximo de sua casa, há sempre alguém carente que voce poderá ajudar, se esta for sua opção de vida.

14) Cuidado! Muito cuidado com mensagens-lista de dados de pessoas, que cada um vai assinando, colocando seus endereços e telefones reais, repassando... Podem facilmente serem utilizados por assaltantes, seqüestradores, etc.

15) Agora, SIM, ENVIE esta mensagem a seus amigos e conhecidos, e ajude a colocar ORDEM nessa imensa casa chamada INTERNET. Lembre-se que a cada dia chegam milhares de inexperientes na Internet, e quanto mais pudermos ensinar, será de grande valia a todos.

16) Seja educado e responda a todos. Utilize-se sempre de endereçamento no campo CCO ( Com cópia oculta) quando enviar e-mails.

E FINALMENTE O MAIS IMPORTANTE:

Quando vocês reenviarem mensagens, retirem os nomes e e-mails das pessoas por onde os e-mails já passaram: tem programas rodando na Internet para "pegar" tudo que tiver antes e depois de um "@". Isso é vendido para spammers, que muitas vezes espalham vírus. Quando for mandar uma msg para mais de uma pessoa, não envie com o "para" nem com o "Cc ": envie com o "Cco" ( carbon copy ocult) ou "Bbc" (blynd copy), que não vai aparecer o endereço eletrônico de nenhum destinatário...

Quando todos fizermos isso, livraremos a Internet de 80% dos vírus...